Tamanho de fonte
Alto contraste
Altura de linha
Entrar Cadastrar
data lake

Data Lake: o que é e qual seu papel na engenharia de dados

Avatar de Rebeca Honório Rebeca Honório
19 minutos de leitura 04/07/2025 • Atualizado 10 dias atrás 5xp

Um Data Lake é um repositório centralizado que permite armazenar grandes volumes de dados sejam eles estruturados, semiestruturados ou não estruturados em seu estado bruto, isto é, sem qualquer tratamento ou transformação prévia. Além disso, ele aceita fontes diversas de informação, de logs a arquivos multimídia, de modo que você conserva a variedade original dos dados, bem como o seu contexto, para usos posteriores.

O nome Data Lake, por sua vez, deriva da ideia de que os dados fluem para dentro do repositório sem filtragem nem processamento imediato. Com um data warehouse que já estrutura e organiza as informações antes de armazená-las, o Data Lake mantém tudo “como veio”, de tal forma que, posteriormente, é possível explorar diferentes abordagens de análise.

Data Lakes, portanto, atendem a diversas necessidades, como estas três aplicações principais:

  • Primeiramente, realizar análises avançadas, pois permitem cruzar conjuntos variados de dados para obter insights profundos;
  • Em seguida, fornecer bases para treinamento de modelos de machine learning, uma vez que dispõem de grandes volumes de dados diversificados;
  • Por fim, suportar o armazenamento e processamento de Big Data em larga escala, isto é, processar logs, sensores e mídias sem perda de informação.

Aliás, graças a esse fluxo contínuo de dados, o Data Lake possibilita flexibilidade para criar novas soluções, sobretudo quando surgem demandas de negócio inesperadas.

Para que serve um Data Lake?

O Data Lake serve para armazenar dados de diversas fontes em diferentes formatos, preservando-os em seu estado bruto, sem qualquer pré-processamento.

Em seguida, ele mantém os dados brutos disponíveis para tratamentos e transformações futuras, permitindo aplicar processos de ETL ou ELT conforme a necessidade, o que oferece mais flexibilidade às análises e modelagens posteriores.

Além disso, o Data Lake apoia análises exploratórias, ciência de dados e criação de modelos de inteligência artificial, pois oferece um ambiente no qual cientistas de dados podem experimentar, testar hipóteses e iterar seus modelos tendo acesso direto a dados ricos e variados.

Ele também facilita a escalabilidade do pipeline de dados, pois permite a ingestão massiva e em tempo real de informações de qualquer tamanho e formato, sem a necessidade de definir esquemas rígidos de antemão, o que reduz tanto o tempo quanto o custo de armazenamento e processamento.

O Data Lake possibilita o arquivamento econômico de grandes volumes de dados para usos futuros, tais como conformidade regulatória, auditorias ou análises históricas, mantendo sempre a agilidade e a flexibilidade necessárias para atender a diferentes demandas analíticas.

Principais características e vantagens do Data Lake

As principais características do Data Lake articulam-se em diversos aspectos que potencializam a gestão e a exploração de dados.

  • Escalar sob demanda: ela permite expandir ou reduzir a capacidade de armazenamento e processamento conforme a necessidade, minimizando custos fixos;
  • Armazenar diversos formatos: suporta dados estruturados, semiestruturados e não estruturados sem pré‑definição de esquema;
  • Flexibilizar análises futuras: mantém os dados em seu estado original, possibilitando aplicar diferentes pipelines de ETL ou ELT conforme novos requisitos de negócio;
  • Integrar com ferramentas modernas: conecta‑se facilmente a plataformas de BI, data science e machine learning, acelerando a extração de insights;
  • Garantir governança e segurança: oferece controle de acesso por usuário, criptografia e auditoria de atividades, assegurando conformidade regulatória.

Além disso, o Data Lake sustenta data‑driven, eliminando silos e promovendo a colaboração entre equipes de diferentes áreas. Seu modelo de armazenamento econômico torna-o ideal não apenas para análises exploratórias e projetos de IA, mas também para arquivamento de dados históricos e auditorias futuras, mantendo como sempre a agilidade e flexibilidade para as demandas que surgirem.

Como um Data Lake funciona na prática

Primeiramente, ocorre a ingestão dos dados, quando as informações são coletadas diretamente de fontes diversas APIs, bancos de dados, sistemas corporativos, dispositivos IoT, logs etc. Essa ingestão pode ser feita em tempo real (streaming) ou em lotes, de acordo com a criticidade e o volume de cada fonte.

Em seguida, dá‑se o armazenamento em camadas, estruturado conforme estágios de maturidade e refinamento dos dados:

  • Raw (bruta ou bronze): os dados são salvos em seu formato original JSON, CSV, logs, imagens, preservando sua integridade e imutabilidade;
  • Cleansed (limpa ou silver): os dados passam por limpeza, padronização e enriquecimento, corrigindo inconsistências e preparando para análises mais confiáveis;
  • Curated (organizada ou gold): nesta etapa, os dados são refinados e prontos para uso em relatórios, dashboards ou modelos de machine learning, geralmente com governança e controle de acesso mais rigorosos.

Há o processamento posterior, no qual as transformações e análises são aplicadas após o armazenamento. Esse fluxo ELT (Extract, Load, Transform) utiliza ferramentas como Apache Spark, dbt e Apache Airflow, conferindo maior flexibilidade e escalabilidade ao pipeline de dados.

E, por fim, vejamos alguns exemplos práticos de aplicação desse modelo:

  • Logs de navegação de um site são ingeridos na camada Raw para análises futuras de comportamento;
  • Imagens de exames médicos são armazenadas para treinar e validar modelos de IA;
  • Transações financeiras são processadas nas camadas Cleansed e Curated para geração de relatórios gerenciais e detecção de fraudes.

Dessa forma, a arquitetura em camadas garante que os dados estejam sempre disponíveis em diferentes níveis de qualidade e prontidão, alinhando‑se às necessidades específicas de cada análise ou aplicação.

Data Lake vs. Data Warehouse: entenda as diferenças

Data Lake vs. Data Warehouse

Primeiramente, o Data Lake armazena os dados em seu estado bruto — estruturados, semiestruturados ou não estruturados, como logs, imagens e JSON, enquanto o Data Warehouse só trabalha com dados tratados e organizados para análise

No que se refere ao esquema, o Data Lake adota o modelo schema-on-read, ou seja, define o formato dos dados apenas no momento da leitura; já o Data Warehouse utiliza schema-on-write, estabelecendo o esquema antes do armazenamento, o que confere maior rigidez.

No aspecto de processamento, Data Lakes são compatíveis com as abordagens ETL e ELT, sendo mais comum utilizar ELT por conta do armazenamento de dados brutos. Por outro lado, o Data Warehouse emprega o fluxo ETL (Extract, Transform, Load), processando e estruturando os dados antes de salvá‑los.

Quanto à finalidade, o Data Lake é ideal para análises exploratórias, projetos de machine learning e cenários de Big Data que requerem diversidade de informações.Em contraste, o Data Warehouse é voltado para relatórios gerenciais, business intelligence e análises estruturadas, nos quais a confiabilidade dos dados pré‑processados é fundamental.

Ainda, no que diz respeito à escalabilidade e ao custo, o Data Lake oferece alta escalabilidade e tende a ser mais econômico, sobretudo em soluções na nuvem, nas quais se paga pelo uso efetivo de armazenamento e processamento, enquanto o Data Warehouse, normalmente, apresenta custos maiores e limitações para expansão rápida.

Por fim, em termos de usuários típicos e organização de dados, o Data Lake costuma ser utilizado por cientistas e engenheiros de dados que necessitam de acesso a dados brutos e variados, enquanto o Data Warehouse atende principalmente a analistas de negócios e profissionais de BI, que trabalham com dados já organizados em tabelas e esquemas bem definidos. 

Data Lake tradicional vs. Data Lake na nuvem

Infraestrutura

  • Data Lake Tradicional: é implementado localmente (on-premise), exigindo uma infraestrutura robusta, com aquisição de hardware, espaço físico e equipe técnica dedicada à manutenção.
  • Data Lake na Nuvem: funciona sobre plataformas gerenciadas como Amazon S3, Azure Data Lake ou Google Cloud Storage, eliminando a necessidade de infraestrutura física local.

Custo

  • Data Lake Tradicional: envolve alto custo inicial (CAPEX), pois demanda investimento em servidores, redes e licenças, além de custos contínuos com manutenção.
  • Data Lake na Nuvem: adota o modelo de pagamento por uso (OPEX), permitindo iniciar com baixo investimento e escalar conforme a demanda, com economia operacional significativa.

Escalabilidade

  • Data Lake Tradicional: limitada pela capacidade física disponível; escalar requer aquisição de novos equipamentos e tempo de implantação.
  • Data Lake na Nuvem: altamente escalável, com ajuste automático de recursos para lidar com picos de demanda ou expansão de dados, sem interrupções.

Gerenciamento

  • Data Lake Tradicional: exige uma equipe interna para realizar atualizações, backups, correções de falhas e garantir a continuidade do serviço.
  • Data Lake na Nuvem: a manutenção, atualizações e gestão de infraestrutura ficam sob responsabilidade do provedor, aliviando a carga da equipe interna.

Segurança

  • Data Lake Tradicional: oferece controle direto e total sobre os dados, mas a responsabilidade pela segurança é 100% da organização, incluindo criptografia, acesso e conformidade.
  • Data Lake na Nuvem: conta com segurança nativa robusta, criptografia automática, controle de acesso granular e modelo de responsabilidade compartilhada entre provedor e cliente.

Desempenho

  • Data Lake Tradicional: oferece baixa latência, sendo ideal para aplicações que demandam performance local e resposta imediata.
  • Data Lake na Nuvem: a latência pode variar de acordo com a conexão com a internet, mas a alta disponibilidade e a distribuição global garantem desempenho consistente.

Conformidade

  • Data Lake Tradicional: a organização deve gerenciar todas as políticas de conformidade e garantir aderência a normas como LGPD, GDPR, HIPAA etc.
  • Data Lake na Nuvem: os provedores costumam oferecer suporte nativo a diversas certificações e regulamentações internacionais, facilitando auditorias e compliance.

Formatos de armazenamento

  • Data Lake Tradicional: pode utilizar formatos otimizados como Parquet, ORC e Avro, mas depende das capacidades da infraestrutura local.
  • Data Lake na Nuvem: armazena dados preferencialmente nesses mesmos formatos, com suporte nativo para compressão, leitura colunar e integração analítica.

Flexibilidade e integração

  • Data Lake Tradicional: tem menor flexibilidade para testar novas soluções ou ferramentas, pois isso implicaria em novos investimentos e tempo de implantação.
  • Data Lake na Nuvem: possui alta flexibilidade para integração com serviços de machine learning, analytics, visualização e orquestração de dados, acelerando o desenvolvimento de soluções inovadoras.

Ferramentas e tecnologias para trabalhar com Data Lakes

À medida que os volumes de dados crescem e se diversificam, o sucesso de uma estratégia de Data Lake depende diretamente da escolha e integração das ferramentas certas. Para extrair valor real dos dados armazenados, é necessário compreender um ecossistema técnico que abrange desde o armazenamento até o processamento, a orquestração, a transformação e a análise.

A seguir, exploramos as principais tecnologias utilizadas em cada etapa, destacando seus diferenciais, aplicações práticas e como elas se conectam.

1. Armazenamento

Amazon S3, Google Cloud Storage, Azure Data Lake Storage
Essas plataformas de armazenamento em nuvem oferecem escalabilidade elástica, alta durabilidade e modelos de custo por uso. Ideal para guardar grandes volumes de dados em formatos abertos como Parquet, ORC ou Avro.

  • Diferenciais técnicos: APIs RESTful, replicação geográfica, controle de acesso refinado (IAM, ACLs) e integração nativa com ferramentas analíticas e de processamento.
  • Vantagem prática: permitem armazenar dados brutos e mantê-los acessíveis para diferentes aplicações analíticas sem necessidade de estruturação prévia.

2. Processamento

Apache Spark
Framework distribuído amplamente utilizado para cargas de trabalho em lote, transformação de dados, ciência de dados e machine learning. Funciona bem em clusters com dados massivos e variados.

Apache Flink
Especializado em processamento de dados em tempo real (streaming), com baixa latência e excelente tolerância a falhas. Ideal para detecção de eventos em tempo real e pipelines contínuos.

Databricks
Plataforma gerenciada baseada em Spark, com foco em produtividade e colaboração. Oferece notebooks, integração com dbt e suporte avançado para IA.

Dask
Alternativa leve e flexível ao Spark, voltada para cientistas de dados que trabalham com Python e desejam escalar suas análises localmente ou em clusters menores.

3. Orquestração de Pipelines

Apache Airflow
Ferramenta consolidada para orquestração de workflows com visualização via DAGs. Ideal para agendar e monitorar pipelines complexos de ETL ou ELT.

Prefect
Alternativa moderna ao Airflow, com melhor manuseio de falhas, visualização intuitiva e suporte a fluxos imperativos. Escala bem tanto localmente quanto na nuvem.

4. Integração e transformação

dbt (data build tool)
Ferramenta que transforma dados usando SQL, com foco em modularidade, versionamento e testes automatizados. Recentemente, passou a se integrar ao Apache Flink para permitir transformações em tempo real.

Apache Kafka
Middleware de streaming altamente escalável que atua como backbone para ingestão de dados em tempo real, garantindo persistência e disponibilidade.

Apache Flink (novamente)
Além de processar, integra e transforma dados em movimento, gravando em camadas otimizadas como Apache Iceberg, promovendo governança e consistência em ambientes lakehouse.

5. Acesso e análise

Amazon Athena, Presto, Trino
Motores de consulta distribuída que operam diretamente sobre arquivos no Data Lake, com suporte a SQL e leitura de dados em formatos colunarizados sem a necessidade de ETL.

Google BigQuery
Embora seja um Data Warehouse, integra-se facilmente com Data Lakes, permitindo análise de dados em nuvem com escalabilidade serverless.

DuckDB
Banco de dados embutido para análise local, ideal para prototipagem rápida com arquivos Parquet. Extremamente útil para análises exploratórias ou testes de modelos.

Exemplo prático: como uma empresa usa um Data Lake

Para entender como um Data Lake pode ser utilizado no dia a dia, vamos simular o funcionamento em uma empresa de e-commerce. Essa empresa coleta e armazena dados de diversas fontes, como cliques dos usuários no site, registros de compras e feedbacks, tudo isso em seu Data Lake, usando formatos abertos como CSV e Parquet.

Com esses dados brutos disponíveis, é possível transformá-los em informações valiosas por meio de análise, agregação e até mesmo a aplicação de modelos preditivos. Vamos ver como isso funciona na prática com Python e algumas bibliotecas comuns, como pandas e sklearn.

1. Simulação de dados brutos armazenados no Data Lake

Nesta etapa, simulamos os dados que estariam no Data Lake como se fossem registros armazenados em arquivos CSV ou Parquet. Vamos criar três conjuntos de dados:

import pandas as pd

# Dados de cliques: quais páginas os usuários acessaram
clicks = pd.DataFrame({
    'user_id': [1, 2, 1, 3],
    'timestamp': ['2025-07-01 10:00', '2025-07-01 10:05', '2025-07-01 10:10', '2025-07-01 10:15'],
    'page': ['home', 'product', 'cart', 'home']
})

# Dados de compras realizadas
purchases = pd.DataFrame({
    'user_id': [1, 2],
    'purchase_id': [101, 102],
    'amount': [150.0, 200.0],
    'timestamp': ['2025-07-01 10:20', '2025-07-01 10:25']
})

# Dados de feedback deixado pelos usuários
feedbacks = pd.DataFrame({
    'user_id': [1, 3],
    'rating': [5, 3],
    'comment': ['Great product!', 'Delivery was slow'],
    'timestamp': ['2025-07-01 11:00', '2025-07-01 11:05']
})

Esses dados simulam situações reais de navegação e compra. Eles ainda não foram tratados, por isso seriam armazenados na camada Raw do Data Lake.

2. Processamento e transformação dos dados

Agora, transformamos esses dados brutos em informações úteis. O primeiro passo é garantir que os campos de data e hora sejam reconhecidos como tal:

# Convertendo timestamps para o formato datetime
for df in [clicks, purchases, feedbacks]:
    df['timestamp'] = pd.to_datetime(df['timestamp'])

A seguir, agregamos as informações por usuário:

# Contando quantos cliques cada usuário deu
click_counts = clicks.groupby('user_id').size().reset_index(name='click_count')

# Somando o total gasto e contando quantas compras cada usuário fez
purchase_summary = purchases.groupby('user_id').agg(
    total_spent=('amount', 'sum'),
    purchase_count=('purchase_id', 'count')
).reset_index()

# Calculando a média das avaliações de feedback deixadas por cada usuário
feedback_summary = feedbacks.groupby('user_id').agg(
    avg_rating=('rating', 'mean')
).reset_index()

Agora juntamos todas essas informações em um único DataFrame para formar o “perfil” do usuário:

# Juntando os dados em um único perfil de usuário
user_profile = click_counts.merge(purchase_summary, on='user_id', how='left') \
                           .merge(feedback_summary, on='user_id', how='left') \
                           .fillna({'total_spent': 0, 'purchase_count': 0, 'avg_rating': 0})

print(user_profile)

Esse user_profile pode ser usado para análises mais avançadas como prever comportamento ou segmentar usuários.

3. Modelo preditivo simples: previsão de churn

Aqui, criamos um modelo bem básico para prever se um usuário está propenso a abandonar a plataforma (churn). A lógica é: quem não fez compras tem mais chance de churn.

from sklearn.linear_model import LogisticRegression
import numpy as np

# Criando uma variável 'churn': 1 se o usuário não comprou, 0 caso contrário
user_profile['churn'] = np.where(user_profile['purchase_count'] == 0, 1, 0)

# Selecionamos as variáveis de entrada (features) e a saída (target)
X = user_profile[['click_count', 'total_spent', 'avg_rating']]
y = user_profile['churn']

# Treinando um modelo de regressão logística
model = LogisticRegression()
model.fit(X, y)

# Calculando a probabilidade de churn para cada usuário
user_profile['churn_prob'] = model.predict_proba(X)[:, 1]

print(user_profile[['user_id', 'churn_prob']])

Esse modelo pode ajudar a identificar usuários com maior risco de sair da plataforma permitindo ações proativas para retê-los.

4. Consulta e visualização dos dados no Data Lake

Por fim, um exemplo simplificado de como conectar-se ao Data Lake (neste caso, Azure Data Lake) e visualizar dados usando SQL e Python:

from cdata.azuredatalakestorage import AzureDataLakeStorage
import matplotlib.pyplot as plt

# Estabelecendo conexão com o Data Lake (exemplo fictício)
conn = AzureDataLakeStorage(
    AccountName='sua_conta_adls',
    AccountKey='sua_chave_de_acesso'
)

# Consulta SQL para contar cliques por usuário
query = "SELECT user_id, COUNT(*) as clicks FROM clicks_table GROUP BY user_id"

# Lendo o resultado da consulta em um DataFrame
df_clicks = pd.read_sql(query, conn)

# Gerando um gráfico de barras com o número de cliques por usuário
df_clicks.plot(kind='bar', x='user_id', y='clicks', title='Cliques por usuário')
plt.show()

Esse tipo de visualização é essencial para dashboards e relatórios que ajudam nas decisões do time de marketing, produto e atendimento.

Benefícios práticos para o e-commerce

  • Escalabilidade e custo: armazenar dados em nuvem permite crescer conforme a demanda, sem grandes investimentos iniciais;
  • Flexibilidade: dados brutos e heterogêneos ficam disponíveis para múltiplas análises, sem necessidade de pré-modelagem rígida;
  • Velocidade na tomada de decisão: consultas rápidas e modelos preditivos atualizados permitem ações ágeis e personalizadas;
  • Melhoria da experiência do cliente: recomendação e atendimento mais precisos aumentam a fidelidade e o valor do cliente;
  • Redução de churn: identificação precoce de clientes insatisfeitos evita perdas e aumenta receita recorrente.

Como aprender a trabalhar com Data Lakes e pipelines de dados do zero

Se você curtiu entender como funcionam os Data Lakes e viu o potencial que eles têm para transformar dados em soluções reais, está na hora de dar o próximo passo.

Nele, você vai aprender de forma prática a criar pipelines completos, integrar dados de diferentes fontes, automatizar processos e colocar tudo isso em produção com as principais ferramentas do mercado. São 83h de conteúdo, com certificado, materiais extras e um foco total em projetos reais com Python, SQL, Pandas, Docker, Airflow e muito mais.

Construa agora o seu caminho como engenheiro(a) de dados!

Trilha Engenharia de Dados

Domine os fundamentos da Engenharia de Dados e construa seu primeiro pipeline com Python, ETL, Airflow e deploy na nuvem.

Comece agora
Imagem de um notebook

Cursos de programação gratuitos com certificado

Aprenda a programar e desenvolva soluções para o seu trabalho com Python para alcançar novas oportunidades profissionais. Aqui na Asimov você encontra:

  • Conteúdos gratuitos
  • Projetos práticos
  • Certificados
  • +20 mil alunos e comunidade exclusiva
  • Materiais didáticos e download de código
Inicie agora

Comentários

30xp
Comentar
Faça parte da discussão Crie sua conta gratuita e compartilhe
sua opinião nos comentários
Entre para a Asimov