
Engenheiro de dados, cientista de dados e analista de dados: qual é a diferença?

Você já imaginou ter em mãos uma ferramenta capaz de escalar do seu projeto pessoal mais simples até sistemas corporativos de alta complexidade, sem custo de licença e com uma comunidade ativa pronta para ajudar?
Neste artigo, você vai descobrir como o PostgreSQL, o banco de dados relacional de código aberto que nasceu na Universidade da Califórnia em Berkeley em 1986, combina a força do SQL com recursos de programação, manipulação de JSON e geoprocessamento para transformar seus dados em insights reais.
Aqui você vai entender, de forma prática e sem rodeios, como instalar, configurar e explorar as principais funcionalidades do Postgres, dando o pontapé inicial na sua jornada rumo a aplicações mais robustas e eficientes.
Vamos lá?
PostgreSQL é um sistema de banco de dados de código aberto que combina potência, flexibilidade e segurança para atender desde pequenos projetos até aplicações corporativas de grande porte. Conhecido simplesmente como Postgres, nasceu em 1986, na Universidade da Califórnia em Berkeley, e ganhou força ao longo de mais de três décadas de desenvolvimento colaborativo. Hoje, conta com uma comunidade global empenhada em torná-lo cada vez mais robusto.
Desde o começo, o Postgres se destacou por trazer conceitos de orientação a objetos ao universo dos bancos relacionais. Ele permite criar tipos de dados próprios e tabelas que herdam características de outras e funções armazenadas em linguagens diversas, como PL/pgSQL, Python e até JavaScript. Essa combinação abre espaço para soluções sob medida, adaptando-se exatamente ao que cada aplicação precisa.
Outra qualidade marcante é a capacidade de lidar com diferentes formatos de informação. Além das tabelas tradicionais, o PostgreSQL trata semiestruturados em JSON, armazena listas por meio de arrays e até trabalha com dados geográficos ao integrar extensões como o PostGIS. Tudo isso sem abrir mão de garantias importantes: transações atômicas, controle de concorrência multiversão (MVCC) e integridade referencial asseguram que seus dados permaneçam consistentes, mesmo em operações simultâneas realizadas por vários usuários.
A escalabilidade do Postgres acompanha o crescimento do seu projeto. Ele funciona numa arquitetura de cliente‑servidor bem consolidada, permitindo conexões locais ou remotas e suportando, com eficiência, cargas pesadas em clusters e ambientes de nuvem. E, se surgir a necessidade de algo novo, é só buscar ou desenvolver extensões: é essa possibilidade de expansão que faz do PostgreSQL uma escolha duradoura para quem não quer ficar refém de limitações.
O PostgreSQL vai além de um simples gerenciador de banco de dados: ele foi pensado para ajudar desenvolvedores a criar aplicações robustas, para dar aos administradores controle total sobre a integridade dos dados e para manter tudo no ar, mesmo em caso de falhas. Livre e de código aberto, ele se adapta a projetos de qualquer tamanho e permite que você defina seus próprios tipos de dados, crie funções personalizadas e até incorpore trechos em outras linguagens sem precisar recompilar nada.
Tudo isso sem abrir mão de um padrão SQL sólido: desde a versão 16, lançada em setembro de 2023, ele já atende a 170 dos 177 recursos obrigatórios do SQL:2023 Core. Claro, nem toda função segue à risca a sintaxe esperada, mas sempre que o desvio faz sentido para entregar desempenho e estabilidade, o PostgreSQL faz valer a tradição que o tornou confiável.
Se você trabalha com análise financeira, sistemas de monitoramento de desempenho, registros médicos, mapeamento geográfico ou plataformas educacionais, o PostgreSQL se adapta e escala conforme a demanda. É uma solução robusta e extensível, perfeita para quem precisa de alta segurança e conformidade, pense em lojas virtuais, sistemas bancários, CRMs ou qualquer aplicação que envolva relatórios complexos.
Essas qualidades tornam o PostgreSQL a escolha natural para quem lida com bancos de dados relacionais em cenários que pedem segurança, alta performance e escalabilidade. Seja numa aplicação de comércio eletrônico, num sistema financeiro, num CRM ou num projeto de ciência de dados e machine learning. Não é à toa que gigantes como Apple, Instagram e Spotify confiam nele para manter tudo funcionando com desempenho e estabilidade.
O PostgreSQL combina o melhor de dois mundos: a robustez de um banco relacional com a flexibilidade de um repositório orientado a documentos. Seu suporte avançado a SQL/JSON permite trabalhar de forma natural com dados semiestruturados, tornando simples filtrar, agregar e transformar informações que vêm em formato JSON. Se você já precisou armazenar atributos variáveis de um mesmo tipo de registro, vai aproveitar os tipos de dados personalizados: é possível definir estruturas que refletem exatamente o seu modelo de negócio, sem gambiarras.
Outra característica que faz a diferença em cenários complexos é a herança de tabelas. Em vez de criar de cara várias tabelas semelhantes e duplicar configurações, você monta uma “árvore” de tabelas que herdam colunas e constraints, otimizando a organização de hierarquias de dados. Para automatizar rotinas repetitivas ou encapsular lógica de negócios, vale explorar funções e procedimentos armazenados (PL/pgSQL, Python, JavaScript, entre outras). Eles rodam no próprio servidor e podem lidar com cálculos e validações antes mesmo de a aplicação receber o resultado.
Se o volume de texto for grande, a pesquisa de texto completo entra em cena com índices que aceleram buscas por palavras-chave, sinônimos e até acentuação. E, no quesito segurança, o PostgreSQL oferece controle de acesso em vários níveis: roles, schemas, políticas de RLS (Row-Level Security) e autenticação integrada a LDAP ou Kerberos.
Antes de mergulhar nos detalhes de cada banco, vale entender por que comparamos justamente PostgreSQL, MySQL e SQLite. Esses três sistemas dominam o universo de bancos relacionais, mas cada um atende a cenários muito distintos:
O download PostgreSQL é um processo simples, e você pode fazê-lo tanto no Windows quanto no Ubuntu. Vamos ver como realizar a instalação em ambos os sistemas operacionais.
(Opcional) Deixar os comandos à mão
Para rodar psql e outras ferramentas no prompt sem digitar caminhos longos, adicione a pasta bin do PostgreSQL (por exemplo, C:\Program Files\PostgreSQL\16\bin
) às variáveis de ambiente do Windows).
1. Atualizar os pacotes
sudo apt update && sudo apt upgrade
2. Instalar o PostgreSQLsudo apt install postgresql postgresql-contrib
3. Verificar se está ativosudo systemctl status postgresql
Você deve ver o serviço “running”. Se precisar iniciar ou reiniciar, use sudo systemctl start postgresql
ou sudo systemctl restart postgresql.
4. Entrar no prompt do banco
O sistema cria automaticamente um usuário chamado postgres. Para acessar o terminal do PostgreSQL:sudo -i -u postgres
psql
Pronto: você já está dentro do psql e pode criar bancos, tabelas e tudo mais.
Trabalhar com Big data fica muito mais simples quando você combina a robustez do PostgreSQL com a versatilidade do Python. Seja para explorar tendências, gerar relatórios ou treinar modelos de machine learning, esses dois aliados podem transformar sua análise, siga este passo a passo para integrar o banco ao seu fluxo de trabalho e tirar o máximo de cada consulta.
Primeiramente, instale o adaptador que faz a ponte entre o Python e o PostgreSQL. O mais usado é o psycopg2 (versão binária), que funciona sem complicações de compilação.
pip install psycopg2-binary
Pronto, agora o Python já sabe falar com o servidor do banco.
Crie um objeto de conexão informando nome do banco, usuário, senha, host e porta. é assim que seu script começa a conversar com o PostgreSQL:
import psycopg2
conn = psycopg2.connect(
database="meu_banco",
user="meu_usuario",
password="minha_senha",
host="localhost",
port="5432"
)
Com conn em mãos, você está pronto para enviar comandos.
Para executar SQL, use um cursor. Você pode ler, inserir, atualizar ou apagar informações:
cur = conn.cursor()
cur.execute("SELECT * FROM vendas;") # ler dados
registros = cur.fetchall() # buscar todas as linhas
for linha in registros:
print(linha)
cur.execute(
"INSERT INTO clientes (nome, email) VALUES (%s, %s)",
("João Silva", "[email protected]")
)
conn.commit() # confirmar mudanças
Sempre que alterar registros, finalize com commit()
para gravar no banco.
Gerenciar cada conexão e cursor manualmente pode virar dor de cabeça. Use gerenciadores de contexto para abrir e fechar tudo sem esquecer de nada:
from contextlib import contextmanager
@contextmanager
def nova_conexao():
conn = psycopg2.connect(...)
try:
yield conn
finally:
conn.close()
# uso:
with nova_conexao() as conn:
cur = conn.cursor()
cur.execute("SELECT COUNT(*) FROM pedidos;")
print(cur.fetchone())
Assim, o Python cuida do fechamento mesmo se ocorrer um erro.
Com a conexão pronta, monte um DataFrame em segundos e aproveite todo o poder do Pandas:
import pandas as pd
df = pd.read_sql_query("SELECT * FROM vendas WHERE data >= '2025-01-01'", conn)
print(df.head())
Pronto: tabelas, estatísticas, gráficos e machine learning em um só lugar.
Agora que você já conhece as estruturas básicas, vamos às operações básicas em PostgreSQL, que envolvem criar tabelas, inserir dados, consultar, atualizar e deletar registros. Abaixo estão alguns comandos SQL essenciais para essas operações:
sql
CREATE TABLE clientes (
id SERIAL PRIMARY KEY,
nome VARCHAR(100),
email VARCHAR(100),
idade INT
);
sql
INSERT INTO clientes (nome, email, idade) VALUES
('Ana Silva', '[email protected]', 28),
('Carlos Souza', '[email protected]', 35);
Selecionar todos os registros:
sql
SELECT * FROM clientes;
Selecionar registros com condição:
sql
SELECT nome, email FROM clientes WHERE idade > 30;
sql
UPDATE clientes SET email = '[email protected]' WHERE nome = 'Ana Silva';
sql
DELETE FROM clientes WHERE id = 2;
Ordenar resultados:
sql
SELECT * FROM clientes ORDER BY idade DESC;
Agrupar e contar:
sql
SELECT idade, COUNT(*) FROM clientes GROUP BY idade;
Essas operações básicas são a base para manipular dados em PostgreSQL, seja diretamente via SQL, seja integrando com linguagens como Python para automação e análise.
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