O que é modelagem de dados?
A modelagem de dados é o processo de planejar e representar visualmente como as informações de um sistema se conectam e são armazenadas. Pense nela como um mapa da informação. Antes de criar o banco de dados, você define o caminho que cada dado vai seguir, como eles se relacionam e onde serão guardados. Isso é modelagem.
Por que a modelagem de dados é importante?
Garante a integridade dos dados
A modelagem atua como um sistema de freios e contrapesos, evitando que informações incorretas ou inconsistentes entrem na base de dados. Na prática, ela define regras que garantem que, por exemplo:
- Um e-mail seja realmente válido;
- Um CPF tenha exatamente 11 dígitos;
- Um pedido esteja sempre vinculado a um cliente existente.
Essas validações automáticas preservam a integridade do sistema e reduzem erros que podem comprometer a operação.
Mantém a consistência das informações
Quantas vezes você já viu “SP”, “S.Paulo”, “São Paulo” e “sao paulo” no mesmo sistema?
A modelagem resolve isso ao criar padrões claros para que todos usem os mesmos formatos e termos.
Assim, os times passam a falar a mesma língua, o que reduz retrabalho, falhas de comunicação e inconsistências nas análises.
Facilita a escalabilidade
Uma boa modelagem permite que o sistema cresça sem problemas que prejudiquem seu funcionamento. Por isso, você pode adicionar novas tabelas, dados ou funcionalidades sem prejudicar o que já existe.
Melhora a análise e a tomada de decisão
Dados bem estruturados são mais fáceis de consultar, cruzar e transformar em insights. Essa base sólida sustenta o trabalho de analistas, engenheiros e cientistas de dados, permitindo decisões baseadas em fatos, não em achismos.
Os principais tipos de modelagem de dados
A modelagem de dados também acontece em três etapas, as quais garantem que o projeto saia do papel sem surpresas: modelagem conceitual, lógica e física.
Cada uma delas resulta em um modelo (o produto final da etapa), que pode ser um diagrama, um esquema ou um documento que mostra como os dados estão organizados.
Esses modelos funcionam como um mapa visual para quem vai implementar ou consultar o banco de dados.
Veja o que acontece em cada etapa:

Modelagem conceitual
Esta é a primeira fase da modelagem. Ela consiste na construção de um modelo que representa o que o sistema precisa conter, como os dados se relacionam e quais regras de negócio precisam ser respeitadas.
Nesta etapa, ainda não é necessário pensar na tecnologia aplicada ao processo. Em vez disso, é importante responder perguntas como:
- Quais informações são importantes para o negócio?
- Como elas se conectam?
- Que regras precisam ser seguidas?
Modelagem lógica
Nesta fase, o modelo começa a ganhar detalhes técnicos. A modelagem lógica define atributos, tipos de dados, chaves primárias e estrangeiras e os relacionamentos formais entre as entidades.
Ainda não é o momento de escolher o sistema que será utilizado (como MySQL ou MongoDB). O objetivo aqui é deixar os dados organizados e coerentes, de forma que o modelo possa ser implementado em qualquer tecnologia de banco de dados.
Modelagem física
A etapa física é onde o projeto se torna real. Tudo o que foi planejado antes é implementado no banco de dados, com tabelas, colunas, tipos específicos de dados e índices de performance.
É nessa fase que os engenheiros de dados definem como e onde os dados serão armazenados, considerando o tipo de banco (SQL ou NoSQL) e otimizando o desempenho do sistema.
Como as três etapas se conectam
| Etapa | Objetivo principal | Quem participa | Material entregue |
|---|---|---|---|
| Conceitual | Regras e necessidades do negócio | Analistas e stakeholders | Diagrama simples de entidades e relacionamentos |
| Lógica | Estrutura e relacionamentos técnicos | Analistas e engenheiros de dados | Esquema detalhado com chaves e tipos de dados |
| Física | Implementação no banco de dados | Engenheiros e desenvolvedores | Script SQL ou estrutura NoSQL implementada |
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Técnicas de modelagem de dados
As técnicas de modelagem de dados são diferentes maneiras de representar como as informações se conectam dentro de um sistema. E cada uma delas atende a uma necessidade específica.
Conheça as principais abordagens e quando utilizá-las.
Modelagem hierárquica

Criada na década de 1960, a modelagem hierárquica foi uma das primeiras formas de representar dados. Ela organiza as informações em uma estrutura de árvore. Cada registro “pai” pode ter vários “filhos”, mas cada filho pertence apenas a um pai, ou seja, o relacionamento é sempre do tipo um-para-muitos.
Por ser simples e direta, ela é indicada para a construção de estruturas previsíveis, como:
- Catálogos de produtos;
- Organogramas;
- Hierarquias corporativas.
Modelagem de grafos

A modelagem de grafos foi criada para superar as limitações do modelo hierárquico. Nesse formato, todas as entidades são tratadas de forma igualitária, como nós conectados por arestas que representam os relacionamentos entre elas.
Assim, os dados formam uma rede de conexões, estrutura ideal para representar relações complexas e dinâmicas. Afinal, um nó pode se conectar a quantos outros forem necessários. Por isso, esse modelo é muito utilizado na construção de sistemas como:
- Redes sociais;
- Sistemas de recomendação;
- Logística;
- Detecção de fraudes.
Modelagem de entidade-relacionamento (ER)

A modelagem Entidade-Relacionamento (ER) é a técnica mais conhecida e usada na área de dados. Ela serve de base para os bancos SQL e se concentra em três elementos principais:
- Entidades: representam objetos do mundo real (clientes, produtos, pedidos);
- Atributos: descrevem informações sobre esses objetos (nome, valor, data);
- Relacionamentos: mostram como as entidades se conectam entre si (um cliente pode fazer vários pedidos, mas cada pedido pertence a um único cliente).
Esses três elementos formam diagramas visuais que ajudam a entender como os dados se encaixam no sistema. Na prática:
- Cada entidade vira uma tabela;
- Cada atributo, uma coluna;
- E os relacionamentos, as chaves que ligam as tabelas.
Por garantir estrutura clara, eliminar redundâncias e assegurar a integridade dos dados, o modelo ER é o ponto de partida da maioria dos bancos de dados corporativos, usados em ERPs, CRMs, plataformas financeiras e e-commerces.
Modelagem dimensional

A modelagem dimensional é voltada para analisar tendências e extrair insights estratégicos. Por isso, ela é considerada a análise de dados e do Business Intelligence (BI).
Nesta técnica, as informações são divididas em duas categorias:
- Fatos: eventos numéricos que se deseja medir (vendas, lucros, quantidades);
- Dimensões: o contexto desses fatos (quem comprou, o que, onde e quando).
Normalmente, quem usa essa técnica gera um esquema em estrela, em que a tabela de fatos fica no centro e as dimensões se conectam a ela. Essa organização facilita a criação de relatórios e dashboards em ferramentas como Power BI e Tableau, tornando as consultas mais rápidas e intuitivas.
Por ser simples e otimizada para leitura, a modelagem dimensional é muito utilizada em:
- Data warehouses;
- Análises de marketing;
- Relatórios de desempenho;
- Controle de vendas.
Ela também é a base de várias ferramentas modernas de análise, como dbt, Power BI e Snowflake, que ajudam empresas a transformar dados em conhecimento estratégico.
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Modelagem orientada a objetos

A modelagem orientada a objetos combina os princípios da programação orientada a objetos com a estrutura dos bancos de dados, criando uma forma mais natural de representar informações em sistemas complexos.
Nessa abordagem, cada objeto reúne tanto os dados quanto os comportamentos que atuam sobre eles:
- Atributos: são as informações que o objeto armazena;
- Métodos: são as ações que ele pode executar;
- Classes: definem o que cada tipo de objeto pode fazer;
- Herança: permite reaproveitar código e estruturas, tornando o desenvolvimento mais eficiente.
Ela é muito usada em softwares de engenharia, simulações científicas, jogos e sistemas industriais, especialmente em linguagens como Python, Java e C++.
Modelagem relacional

A modelagem relacional é a base dos bancos de dados SQL modernos e uma das mais utilizadas para organizar informações estruturadas.
Nesse tipo de modelagem:
- Os dados são armazenados em tabelas, compostas por colunas (atributos) e linhas (registros);
- As tabelas se conectam por chaves primárias e estrangeiras, o que garante integridade e consistência nas informações.
Cada tabela representa uma entidade do mundo real e as conexões entre elas refletem seus relacionamentos. Essa abordagem é muito utilizada em sistemas corporativos e aplicações de grande porte, como bancos, ERPs, CRMs e plataformas web.
Modelagem NoSQL (baseada em documentos)

Com o avanço do Big Data e da computação em nuvem, surgiu a modelagem NoSQL, uma abordagem mais flexível, sem a necessidade de um esquema fixo.
Diferentemente dos bancos relacionais, os bancos NoSQL trabalham com formatos dinâmicos, como documentos, pares chave-valor, colunas ou grafos. Isso permite lidar com dados que mudam constantemente ou que não seguem um padrão rígido, algo comum em aplicações modernas.
Por isso, em vez de tabelas, os dados são armazenados em documentos JSON, como pequenos pacotes de informação. Cada documento pode ter campos diferentes, oferecendo liberdade para adaptar a estrutura conforme o projeto evolui.
Essa técnica é indicada para projetos que exigem agilidade, escalabilidade e integração com APIs, como:
- Aplicações em nuvem;
- Sistemas de recomendação;
- Plataformas de streaming;
- Análises em tempo real.
Como é o processo de modelagem de dados
O processo varia conforme a técnica usada (relacional, dimensional, NoSQL etc.). Apesar disso, em geral, ele segue uma sequência lógica que vai do entendimento do negócio até a validação do modelo final. Veja como esse processo funciona na prática:

1. Identifique entidades e atributos
Tudo começa pela identificação das entidades, os elementos principais do sistema, como pessoas, produtos, locais, eventos ou conceitos. Cada entidade deve ser única e representar algo importante para o negócio.
Em seguida, defina os atributos, que são as características que descrevem cada entidade.
Por exemplo:
- A entidade Cliente pode ter atributos como nome, telefone e e-mail;
- A entidade Endereço pode incluir rua, cidade, estado e CEP.
Pense nas entidades como substantivos (Cliente, Pedido, Produto) e nos atributos como adjetivos (nome, valor, data).
2. Defina os relacionamentos entre entidades
Com as entidades mapeadas, o próximo passo é entender como elas se relacionam.
Esses relacionamentos representam as regras de negócio e podem ser:
- Um-para-um;
- Um-para-muitos;
- Muitos-para-muitos.
Exemplos:
- Um vendedor pode vender vários carros (um-para-muitos);
- Um showroom pode empregar vários vendedores;
- Um cliente pode ter vários pedidos, mas cada pedido pertence a um único cliente.
Lembrando que essas conexões são a base dos diagramas Entidade-Relacionamento (ER), que ajudam a visualizar o modelo de dados de forma clara e colaborativa.
3. Escolha a técnica de modelagem adequada
Depois de entender as entidades e os relacionamentos, é hora de decidir qual técnica de modelagem faz mais sentido para o projeto.
Por exemplo, se o seu objetivo é criar um sistema de relatórios de vendas no Power BI, a técnica dimensional é a mais indicada. Porém, se você está construindo um aplicativo em nuvem com dados que mudam constantemente, a modelagem NoSQL pode ser a melhor escolha.
4. Atribua chaves e aplique normalização
Nesta etapa, defina as chaves primárias e estrangeiras, responsáveis por identificar e conectar as entidades entre si. Você também deve fazer a normalização, técnica usada para evitar redundâncias e manter a consistência dos dados.
Por exemplo, em vez de repetir o nome do cliente em várias tabelas, crie uma chave única (id_cliente) que conecta a tabela Clientes à tabela Pedidos.
5. Valide e otimize o modelo
Por fim, o modelo deve ser revisado e validado junto às partes interessadas, ou seja, analistas, engenheiros e gestores de negócio. Esta é uma etapa iterativa, repetida sempre que o sistema evolui ou surgem novas necessidades.
Durante a validação, é importante ajustar os atributos, revisar relacionamentos e otimizar o desempenho de acordo com o banco de dados escolhido.
Ferramentas e softwares de modelagem de dados
Existem várias ferramentas que ajudam a criar, visualizar e testar modelos de dados, sejam eles conceituais, lógicos ou físicos. Conheça cinco das mais usadas no mercado e como cada uma pode te ajudar a colocar seus projetos em prática:
- MySQL Workbench: uma das ferramentas mais completas e populares para modelagem de dados em bancos relacionais. Com ela, você pode criar diagramas ER, gerar automaticamente scripts SQL e importar bancos existentes e visualizar sua estrutura. É ideal para quem quer modelar e implementar ao mesmo tempo;
- dbdiagram.io: ferramenta online e gratuita para criar diagramas de banco de dados em minutos, com uma interface leve e intuitiva. Você escreve o modelo em uma linguagem simples, e o diagrama é gerado automaticamente. Indicada para planejar e visualizar rapidamente a estrutura de um banco antes de codificar;
- Lucidchart: plataforma de diagramação profissional que vai além da modelagem de dados. Com ela, você pode criar fluxos, mapas mentais, diagramas UML e modelos ER, tudo em um só lugar e com colaboração em tempo real. Indicado para a fase de planejamento e alinhamento, permitindo que todos visualizem o sistema antes da implementação;
- Draw.io (diagrams.net): opção gratuita e flexível para quem prefere criar diagramas manualmente. Embora não seja uma ferramenta específica de bancos de dados, ela oferece ótimos recursos para diagramas ER, fluxos e arquiteturas de dados. Indicada para quem gosta de controle total sobre o layout;
- Power BI: embora seja conhecido como ferramenta de visualização, ele também conta com uma camada robusta de modelagem de dados analítica. Use o Power BI como seu laboratório de prática: monte pequenos modelos e veja como as relações afetam os resultados visuais. É uma forma prática de entender modelagem e análise de dados ao mesmo tempo.
Exemplo prático: criando um modelo de dados simples com Python e SQL
Uma das melhores formas de entender modelagem de dados é ver o conceito funcionando na prática.
Neste exemplo, vamos criar um modelo simples de e-commerce, com três entidades principais:
- Clientes: quem faz as compras;
- Pedidos: o que foi comprado e quando;
- Produtos: o que está sendo vendido.
1. Defina o modelo conceitual
Antes de escrever qualquer linha de código, pense nas relações entre essas entidades:
- Um cliente pode fazer vários pedidos
- Cada pedido pode conter vários produtos;
- Cada produto pode aparecer em muitos pedidos.
Visualmente, essas relações podem ser representadas assim:
Clientes 1 → N Pedidos N → N Produtos
Para representar a relação muitos-para-muitos entre Pedidos e Produtos, criamos uma tabela intermediária chamada ItensPedido.
2. Crie o modelo físico com SQL
Agora vamos transformar o modelo em tabelas no SQL. O código abaixo cria as tabelas e define os relacionamentos entre elas:
-- Criar tabela de clientes
CREATE TABLE clientes (
id_cliente INT PRIMARY KEY,
nome VARCHAR(100),
email VARCHAR(100)
);
-- Criar tabela de produtos
CREATE TABLE produtos (
id_produto INT PRIMARY KEY,
nome VARCHAR(100),
preco DECIMAL(10,2)
);
-- Criar tabela de pedidos
CREATE TABLE pedidos (
id_pedido INT PRIMARY KEY,
id_cliente INT,
data_pedido DATE,
FOREIGN KEY (id_cliente) REFERENCES clientes(id_cliente)
);
-- Criar tabela intermediária (itens do pedido)
CREATE TABLE itens_pedido (
id_pedido INT,
id_produto INT,
quantidade INT,
FOREIGN KEY (id_pedido) REFERENCES pedidos(id_pedido),
FOREIGN KEY (id_produto) REFERENCES produtos(id_produto)
);Entenda o que diz esse código:
- Cada pedido está vinculado a um cliente (
FOREIGN KEY id_cliente); - Cada item do pedido conecta um produto a um pedido;
- Essa estrutura elimina redundâncias e facilita futuras consultas e análises.
3. Manipule o modelo com Python
Com o banco criado, podemos interagir com ele usando Python. Neste exemplo, usaremos o SQLite (banco leve embutido no Python) e o Pandas para ler e analisar os dados:
import sqlite3
import pandas as pd
# Cria o banco em memória
conn = sqlite3.connect(':memory:')
cursor = conn.cursor()
# Cria as tabelas
cursor.executescript("""
CREATE TABLE clientes (id_cliente INT PRIMARY KEY, nome TEXT, email TEXT);
CREATE TABLE produtos (id_produto INT PRIMARY KEY, nome TEXT, preco REAL);
CREATE TABLE pedidos (id_pedido INT PRIMARY KEY, id_cliente INT, data_pedido DATE, FOREIGN KEY (id_cliente) REFERENCES clientes(id_cliente));
CREATE TABLE itens_pedido (id_pedido INT, id_produto INT, quantidade INT, FOREIGN KEY (id_pedido) REFERENCES pedidos(id_pedido), FOREIGN KEY (id_produto) REFERENCES produtos(id_produto));
""")
# Insere dados de exemplo
cursor.executemany("INSERT INTO clientes VALUES (?, ?, ?)", [
(1, "João Silva", "[email protected]"),
(2, "Maria Santos", "[email protected]")
])
cursor.executemany("INSERT INTO produtos VALUES (?, ?, ?)", [
(1, "Notebook", 3500.00),
(2, "Mouse", 120.00),
(3, "Teclado", 250.00)
])
cursor.executemany("INSERT INTO pedidos VALUES (?, ?, ?)", [
(1, 1, "2025-10-20"),
(2, 2, "2025-10-21")
])
cursor.executemany("INSERT INTO itens_pedido VALUES (?, ?, ?)", [
(1, 1, 1),
(1, 2, 2),
(2, 3, 1)
])
conn.commit()4. Consulte e analise os dados
Com tudo pronto, podemos cruzar as informações e gerar análises rápidas com o Pandas:
# Consulta SQL
query = """
SELECT c.nome AS cliente, p.data_pedido, pr.nome AS produto, pr.preco, i.quantidade,
pr.preco * i.quantidade AS total
FROM pedidos p
JOIN clientes c ON p.id_cliente = c.id_cliente
JOIN itens_pedido i ON p.id_pedido = i.id_pedido
JOIN produtos pr ON i.id_produto = pr.id_produto
"""
# Carrega o resultado em um DataFrame
df = pd.read_sql_query(query, conn)
print(df)Saída:
| cliente | data_pedido | produto | preco | quantidade | total |
|---|---|---|---|---|---|
| João Silva | 2025-10-20 | Notebook | 3500.0 | 1 | 3500.0 |
| João Silva | 2025-10-20 | Mouse | 120.0 | 2 | 240.0 |
| Maria Santos | 2025-10-21 | Teclado | 250.0 | 1 | 250.0 |
Agora você tem uma visão clara de quem comprou o quê, quando e quanto gastou, tudo a partir de um modelo de dados bem estruturado e aplicado com Python e SQL.
E se você ainda tem dúvidas sobre como usar o Pandas na análise de dados, recomendamos que assista a esta aula gratuita do Professor Juliano Faccioni sobre o assunto:
Como aprender modelagem e engenharia de dados na prática com Python e SQL
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Comece agoraFAQ: perguntas frequentes sobre modelagem de dados
Quais são os 3 tipos de modelagem de dados?
A modelagem de dados é dividida em três níveis:
- Conceitual: mostra as entidades e suas relações em alto nível, sem detalhes técnicos;
- Lógica: detalha atributos, chaves e relacionamentos de forma técnica, mas ainda independente do banco de dados;
- Física: define como os dados serão realmente armazenados e implementados no banco (tabelas, colunas e índices).
Essas três etapas se complementam e garantem que o modelo evolua do entendimento do negócio à implementação real.
Para que serve a modelagem de dados?
A modelagem serve para estruturar e conectar informações de modo que possam ser facilmente transformadas em relatórios, dashboards ou insights analíticos. Ela é importante para o funcionamento de bancos de dados, pipelines, automações e análises avançadas, do Business Intelligence (BI) à inteligência artificial (IA).
Qual a diferença entre modelagem relacional e não relacional?
A modelagem relacional (SQL) organiza os dados em tabelas conectadas por chaves primárias e estrangeiras, garantindo consistência e estrutura rígida. Já a modelagem não relacional (NoSQL) usa formatos mais flexíveis, como documentos, grafos ou coleções, sendo ideal para dados dinâmicos e escaláveis.
Como aprender modelagem de dados?
A melhor forma de aprender é praticando. Comece criando um pequeno modelo com entidades como Clientes, Pedidos e Produtos, depois implemente em SQL e manipule com Python. Se quiser aprender de forma estruturada e prática, faça a Trilha Engenharia de Dados, da Asimov Academy.
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