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Django

Django: a melhor ferramenta para desenvolvimento Web

Avatar de Rebeca Honório Rebeca Honório
15 minutos de leitura 10/06/2025 • Atualizado 5 dias atrás 5xp

Será que dá mesmo para criar sites com Python? Essa é uma dúvida comum entre quem está começando a explorar o universo da programação. Embora o Python seja conhecido por sua simplicidade e por aplicações em ciência de dados, automação e inteligência artificial, ele também é uma excelente escolha para o desenvolvimento web. E a principal responsável por isso atende pelo nome de Django.

Neste artigo, você vai entender o que é o Django, por que ele se tornou uma das ferramentas mais populares para criar sites com Python e como ele resolve muitos dos desafios mais comuns do desenvolvimento web. 

Vamos explorar suas vantagens, mostrar o que é possível construir com ele na prática e dar o caminho das pedras para quem quer começar com o pé direito.

O que é Django?

Django

Django é um framework web de alto nível, escrito em Python, que oferece componentes integrados ORM, sistema de templates, roteamento de URLs, autenticação de usuários e painel administrativo para acelerar o desenvolvimento de aplicações seguras, escaláveis e prontas para produção. Em vez de começar do zero, com Django você encontra uma estrutura pronta, com várias bibliotecas e utilitários que cuidam das tarefas mais repetitivas.

A arquitetura do Django segue o padrão Model-Template-View (MTV), que separa claramente onde ficam os dados, como eles são processados e o que aparece para quem acessa. Esse cuidado deixa o código mais organizado e facilita futuras atualizações. Além disso, Django inclui o princípio DRY (“não se repita”): sempre que um pedaço de lógica já existe, você reaproveita, sem precisar reinventar a roda.

A ideia para o Django “nasceu” em 2003, quando um time precisava dar conta do site de um jornal em Lawrence, nos EUA. Dois anos depois, em 2005, o projeto foi liberado como código aberto sob licença BSD. O nome é uma homenagem ao guitarrista de jazz Django Reinhardt, um tributo à criatividade e ao estilo ágil que inspiraram seus criadores.

Por trás do rótulo “batteries included” está um conjunto de recursos prontos para uso: 

  • sistema de autenticação;
  • painel administrativo automático;
  • um ORM para consultar bancos de dados e muito mais. 

Com isso, você ganha velocidade e segurança desde o primeiro deploy, mantendo o foco no que realmente importa: o seu projeto.

Onde o Django pode ser usado?

Django é quase como um “canivete suíço” para desenvolvimento web em Python: ele reúne tudo o que você precisa para criar sites e aplicações de forma estruturada, sem perder tempo com configurações repetitivas. Vamos detalhar cada uso e explicar, de forma simples, como isso funciona na prática:

1. Sites institucionais e sistemas internos

Com o Django, é possível construir sites corporativos, intranets e painéis administrativos completos em pouco tempo. O framework já vem com um sistema de administração poderoso, onde você pode cadastrar usuários, gerenciar permissões, controlar conteúdos e monitorar atividades, tudo sem codificar interfaces do zero. É ideal para empresas que precisam de um sistema interno seguro, com relatórios customizados, filtros avançados, exportação de dados em CSV/PDF e integração com notificações via e-mail, WhatsApp ou Slack.

2. Blogs, portais de conteúdo e CMS customizados

Se a ideia é criar blogs, sites de notícias, revistas digitais ou plataformas de conteúdo, o Django oferece recursos para construir sistemas de publicação completos. Seus templates permitem criar temas personalizados, enquanto os formulários prontos ajudam a garantir validação e segurança de entrada. Além disso, você pode adicionar funcionalidades como paywall (conteúdo por assinatura), área do assinante, editores em tempo real (com integração com CKEditor ou Quill) e agendamento de postagens. 

3. Construindo APIs para apps, integrações e sistemas modernos

Com o Django REST Framework (DRF), você transforma sua aplicação em um backend poderoso para alimentar aplicativos mobile, single page applications (como React ou Vue.js) e sistemas externos. O DRF fornece autenticação, permissões, versionamento e documentação automática dos endpoints, facilitando o trabalho em equipe com front-enders ou integradores. 

4. Lojas virtuais e marketplaces

Django é uma escolha robusta para quem quer criar lojas virtuais personalizadas, sem depender de plataformas prontas. Ele permite modelar produtos com variações (tamanho, cor, estoque), integrar com meios de pagamento como Stripe, PayPal, Mercado Pago e Pix, e automatizar cálculos de frete, impostos e descontos. Além disso, é possível criar áreas de vendedor (no estilo marketplace), carrinho de compras persistente, histórico de pedidos e dashboards com métricas de venda. 

5. Criando experiências em tempo real com WebSockets

Com o Django Channels, você leva sua aplicação para o mundo do tempo real. Isso significa criar chats, painéis de monitoramento, notificações ao vivo, games multiplayer simples ou até controle de dispositivos IoT com feedback instantâneo. As conexões WebSocket são mantidas abertas e permitem que o servidor envie atualizações assim que algo muda, sem precisar que o cliente “recarregue” a informação. 

6. Soluções geoespaciais, IoT e integração com machine learning

O GeoDjango oferece suporte completo para projetos que envolvem geolocalização, mapas interativos, cálculos de rotas, distância e área. É perfeito para sistemas de logística, delivery, serviços públicos ou turismo. Para IoT, o Django pode receber dados de sensores em tempo real (como temperatura, umidade, movimento), armazená-los e gerar alertas ou respostas automáticas.

E, se o projeto envolve machine learning, você pode integrar modelos treinados via TensorFlow, Scikit-learn ou PyTorch, expor resultados em APIs RESTe usar tarefas assíncronas com Celery para processar imagens, prever padrões ou gerar relatórios analíticos com desempenho eficiente.

7. Projetos de alta escala e comunidade consolidada

Django está por trás de produtos globais como Instagram, Disqus, Mozilla e Pinterest, empresas que lidam com milhões de requisições por dia. O framework oferece soluções avançadas para cache (Redis, Memcached), segurança (proteção contra XSS, CSRF, injeção de SQL e brute force), autenticação multifator, deploy automatizado (CI/CD) e testes integrados. 

Além disso, conta com uma comunidade ativa que mantém pacotes atualizados, responde dúvidas e compartilha boas práticas. Com suporte nativo para deployment em serviços como AWS, Google Cloud, Azure e Heroku, o Django é ideal para quem quer crescer com confiança e manter a base de código limpa, modular e sustentável.

Em cada um desses cenários, Django mantém o princípio DRY reutilize modelos, views e templates com base no padrão MTV, que deixa claro onde cada parte do sistema vive.

Por que usar o Django?

Django como funciona ou funcionalidades
Fonte: Django Essentials: A Beginner’s Introduction | by Dinesh | Medium

Quando você começa um projeto web, quer chegar ao resultado sem perder tempo com detalhes repetitivos. Com Django, boa parte do “trabalho chato” já está resolvido: autenticação de usuários, roteamento de URLs, conexões com o banco de dados e até aquele painel administrativo que todo gestor adora.

O resultado? Muito menos código para manter e muito mais foco na lógica que faz seu produto único.

Além de acelerar o desenvolvimento, Django traz segurança de fábrica. Ele cuida automaticamente de ameaças comuns como injeção de SQL, scripts maliciosos (XSS) e ataques de clickjacking e oferece um sistema de permissões que mantém dados sensíveis longe de quem não deve ver. Isso significa que, desde o primeiro deploy, você já parte com uma base sólida para dormir tranquilo à noite.

Outra vantagem está na solidez do ecossistema. A comunidade em torno de Django é gigante e colaborativa: você encontra soluções prontas, tutoriais passo a passo e uma documentação clara que responde à maioria das dúvidas do dia a dia. Quando chegar a hora de escalar, é só combinar recursos de cache, integrar serviços de nuvem ou trocar de banco de dados sem surpresas desagradáveis.

No fundo, Django funciona como uma caixa de ferramentas completa, aquelas “baterias incluídas” que eliminam a maioria das configurações iniciais e ainda dá espaço para você personalizar cada pedaço do projeto. Seja um blog simples ou um serviço de alta complexidade, Django entrega produtividade, segurança e flexibilidade para você crescer sem dores de cabeça.

Como o Django resolve problemas comuns no desenvolvimento web?

Quando você começa a criar um site ou aplicação, logo percebe que certos desafios se repetem: manter o código organizado, montar formulários seguros, controlar acessos e exibir páginas dinâmicas é um processo trabalhoso, mas o Django chega para deixar tudo isso mais natural:

1. Organização clara com MVT

Em vez de misturar lógica de negócio, apresentação e controle num mesmo lugar, o Django segue o fluxo Model-Template-View.

  • Model: sua fonte de dados, regras de validação e relacionamentos.
  • Template: onde você define como vai exibir cada informação ao usuário, mantendo o HTML  limpo.
  • View: faz a ponte: recebe requisições, consulta modelos e devolve respostas.

Essa divisão evita o “deu ruim” quando o projeto cresce, pois cada parte fica bem separada e fácil de entender.

2. Templates sem complicação

Os templates do Django aceitam pequenas lógicas, laços, condicionais e filtros sem jamais virar um emaranhado de código. O resultado é um HTML mais legível, fácil de revisar e de deixar bonito, mesmo em páginas cheias de condições ou conteúdo variável.

3. Ferramentas completas desde o início

Você não precisa sair procurando pacote para cada função: autenticação de usuários, sistema de permissões, painel administrativo, ORM, cache, internacionalização e proteção contra ataques já vêm prontos. Assim, não perde horas integrando módulos independentes: tudo conversa direitinho dentro de um mesmo ecossistema.

4. Admin automático que vira seu braço direito

Com Django, em alguns cliques, seus modelos se transformam em telas de cadastro, edição e listagem. Quer mudar rótulos, incluir filtros ou criar ações personalizadas? É só adicionar algumas linhas de configuração. Em minutos, gestores e editores estão usando uma interface completa sem você ter de escrever formulários ou rotas.

Com essa combinação de clareza, recursos prontos para usar e segurança por padrão, o Django acaba com boa parte do trabalho repetitivo e permite que sua equipe dedique energia àquilo que de fato faz diferença para quem vai usar a aplicação.

Comparação do Django com outros frameworks

Quando o assunto é escolher um framework web, cada ferramenta tem seu ponto forte, e saber onde Django se destaca ajuda a tomar a decisão certa.

Django vs Flask: quando usar cada um?

Django chega com tudo pronto: painel administrativo, ORM, sistema de autenticação e proteção contra ataques comuns já integrados. Isso faz dele a escolha certa para projetos maiores, onde velocidade de desenvolvimento e segurança são prioridades, por exemplo, portais corporativos, plataformas de conteúdo com vários níveis de acesso ou sistemas internos complexos.


Flask, por outro lado, é um microframework enxuto. Ele fornece o mínimo necessário para você receber requisições e responder a elas, mas deixa nas suas mãos a configuração de tudo o mais. Se você está montando uma API simples, um protótipo rápido ou prefere escolher cada biblioteca que entra no projeto, Flask oferece a liberdade que você precisa.

Django vs FastAPI: APIs tradicionais vs modernas

Quando seu foco é criar APIs REST ou GraphQL de alta performance, com suporte nativo a código assíncrono e documentação automática via OpenAPI, FastAPI dispara na frente. Seu design minimalista e o uso de async/await garantem tempos de resposta muito rápidos ideal para microsserviços e backends de aplicativos móveis.
Mas se, além da API, você precisa de páginas HTML, autenticação completa, painel administrativo e outras funcionalidades tradicionais de um site, Django ainda leva vantagem. Ele mantém tudo organizado em MVT e oferece uma solução unificada para front-end e back-end.

Django vs Ruby on Rails: diferenças e semelhanças

Ambos seguem a filosofia “baterias incluídas” e usam padrões opinativos para acelerar o desenvolvimento.

Rails adota totalmente o MVC e enfatiza “convenção sobre configuração”, o que facilita começar rápido, mas pode limitar customizações fora do padrão. Django segue o MVT, muito parecido com MVC, e equilibra opinião com flexibilidade: você aproveita as ferramentas integradas, mas escolhe como e quando estender cada parte.

Para quem está começando, a sintaxe clara de Python e a documentação robusta do Django costumam tornar a curva de aprendizado um pouco mais suave. Já Rails atrai quem já domina Ruby e prefere trabalhar dentro de convenções bem definidas.

Quando optar por Django?

Escolha Django quando quiser um framework completo, com segurança, painel administrativo e ORM prontos para uso, sem abrir mão de flexibilidade para crescer. Opte por Flask ou FastAPI quando a sua prioridade for leveza, controle total e, no caso do FastAPI, alto desempenho assíncrono em APIs.

Como começar a usar o Django?

Para começar a usar o Django, você precisará ter o Python instalado em sua máquina. O Django é compatível com Python 3.6 ou superior. Além disso, é recomendável utilizar um gerenciador de pacotes como o PIP para instalar o Django e suas dependências.

Passo a passo para criar seu primeiro projeto Django

Confirme o pip
O gerenciador de pacotes geralmente já vem com o Python, mas vale rodar:

pip --version

Se precisar atualizar:

pip install --upgrade pip

Depois, ative no seu sistema operacional:

Windows:

venv\Scripts\activate

macOS/Linux:

source venv/bin/activate

Instalando o Django

Com o ambiente ativo, é só um comando:

pip install django

Crie seu primeiro projeto

Escolha a pasta onde seu código vai viver e, no terminal, rode:

django-admin startproject meu_projeto

Entre na nova pasta:

cd meu_projeto

Isso gera uma estrutura básica com:

manage.py – comando central para gerenciar o projeto

Uma pasta com o mesmo nome do projeto, onde ficam as configurações e o arquivo de URLs

Teste o servidor de desenvolvimento

Ainda dentro de meu_projeto, execute:

python manage.py runserver

Abra o navegador e você verá a tela padrão do Django. 

Pronto: seu ambiente está funcionando!

Configure o banco de dados

Por padrão, o Django já vem configurado com SQLite, que não exige instalação extra. É perfeito para desenvolvimento inicial. Quando precisar de algo mais robusto (PostgreSQL e MySQL), é só ajustar a seção DATABASES em settings.py apontando para o seu servidor de produção.

A partir daqui, você tem um ambiente Django completo, rodando localmente e pronto para criar modelos, rotas, templates e ir além.

Quem deve aprender Django (e quando)?

Se você já se sente à vontade com o básico de Python, como variáveis, laços de repetição, dicionários e funções, é hora de explorar o Django. Além disso, ele não exige que você seja um expert na linguagem, mas, sim, que conheça esses fundamentos para mergulhar de cabeça no desenvolvimento web.

Django é perfeito para quem quer ir além de scripts e pequenas automações e começar a criar aplicações completas. Se o seu objetivo é:

  • Construir sites institucionais: portais para empresas, blogs com área de membros ou sistemas internos de gestão;
  • Desenvolver APIs sólidas: back-ends que atendem apps móveis, SPAs em JavaScript ou integração com outros serviços;
  • Lançar um MVP: no ritmo acelerado de uma startup ou em projetos pessoais que precisam sair do papel sem sacrificar segurança e qualidade.

…então Django é a escolha certa.

Ele dá a base para seu código crescer de um protótipo simples a uma plataforma robusta, garantindo organização e proteção desde o início do projeto. Portanto, assim que seu domínio de Python atingir um nível confortável, comece a praticar Django e veja como ele transforma ideias em sites e serviços reais.

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Ao longo do caminho, você aprende a usar o GitHub para versionar seu código, domina os conceitos de lógica e HTTP, cria páginas dinâmicas com Django, gerencia banco de dados, autenticação de usuários e faz o deploy das suas aplicações. O diferencial está no foco em projetos reais, que ajudam a construir um portfólio sólido e aplicável ao mercado.

São mais de 230 horas de conteúdo distribuídas em 40 cursos, com exercícios práticos e o apoio de uma comunidade ativa para troca de experiências e suporte.

Se você quer aprender Django na prática e com profundidade, a trilha da Asimov é o caminho ideal para dar vida aos seus projetos em Python.

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Comentários

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Entre para a Asimov
Muito bom artigo. não critico em nada do que vc escreveu. Hoje é que o Django brilha quando falamos de produtividade, segurança, escalabilidade e facilidade de manutenção no backend. Ele oferece um ecossistema completo, com autenticação, ORM, painel administrativo, sistema de templates e uma comunidade ativa que resolve boa parte dos desafios comuns do desenvolvimento web. Para APIs, é imbatível com o Django REST Framework, permitindo construir backends sólidos e prontos para escalar.No entanto o ponto negativo que vejo é que o sistema de templates do Django, embora poderoso para gerar HTML dinâmico, não foi projetado para criar experiências de usuário altamente interativas, como aquelas que vemos em aplicações SPA (Single Page Application) com React, Vue.js ou Angular. O máximo de interatividade que se consegue usando apenas Django e JavaScript tradicional é limitado se comparado ao que frameworks modernos de frontend oferecem.Interfaces ricas: React, Vue.js e o novo padrãoHoje, a expectativa do usuário é por interfaces responsivas, rápidas, com atualizações em tempo real e navegação fluida — algo que frameworks como React e Vue.js entregam com excelência. Eles permitem criar componentes reutilizáveis, gerenciar estados complexos, integrar animações e consumir APIs de forma eficiente, tudo isso sem recarregar a páginaSerá que um dia a comunidade de Django /Python téra sua propria lib de interface como o react ou vue? e contaremos com tecnologias SSG e SSR como o NEXTjs o inertia, otimizações que impactam o desempenho e a SEO. Sei o quanto é dificil pois hoje a arqutetetura web quase como um todo é dependente do Javascript!
Avatar de Rene Estevam Deckers
Rene Estevam Deckers 13/06/2025

Rene, o que você pode fazer é usar Django Rest Framework. Estou usando Wagtail CMS de forma headless, servindo dados para um site em Next.js (https://docs.wagtail.org/en/v7.0.1/advanced_topics/api/v2/configuration.html)

Avatar de Marlus Araujo
Marlus Araujo 13/06/2025

Seria muito legal uma trilha sobre Wagtail CMS (https://wagtail.org/). Estou usando e adorando, um CMS super robusto, baseado em Django. Um dos motivos de eu ter entrado na Asimov é poder entender mais de Python, vindo de JS, para poder estender o Wagtail com mais propriedade. Adoraria ver algo do tipo!

Existe um curso online em inglês https://learnwagtail.com/courses/the-ultimate-wagtail-developers-course/, mas nenhum em português.

Avatar de Marlus Araujo
Marlus Araujo 12/06/2025

Sensacional!

Consigo usar o Django para criar um sistema de caixa para uma escola? que contenha cálculos de taxas etc?

Avatar de Gabriel Dator
Gabriel Dator 12/06/2025

Olá Gabriel,

Sim, o Django é perfeitamente capaz de suportar uma aplicação desse tipo. Como bônus, vou comentar dois senários:

1 - Sistema de Caixa para uma escola: nesse caso a nossa trilha Web(https://hub.asimov.academy/trilha/python-para-web/) já é mais que suficiente.

2 - Sistema de Caixa para múltiplas escolas: nesse caso você vai precisar entender, além da framework Django, multi-tenant architecture.

Na arquitetura multilocatário (multi-tenant), uma única instância de aplicativo atende a vários clientes (locatários), todos compartilhando a mesma infraestrutura subjacente. Os dados de cada locatário são isolados, garantindo privacidade e segurança, enquanto recursos como hardware e software são compartilhados. Essa abordagem é econômica e eficiente, pois reduz os custos de infraestrutura e simplifica as atualizações.

Espero ter ajudado :-)

Avatar de Daniel Alves
Daniel Alves Professor 12/06/2025