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OutSystems o que é

OutSystems: o que é, como funciona e como criar aplicações

Avatar de Rebeca Honório Rebeca Honório
22 minutos de leitura 10/10/2025 • Atualizado 1 mês atrás 5xp

O que é a plataforma OutSystems?

A OutSystems é uma plataforma low-code que vem ganhando bastante espaço no mercado, principalmente porque consegue unir desenvolvimento visual com inteligência artificial de uma forma bem interessante. Basicamente, ela permite que equipes transformem ideias em aplicações funcionais muito mais rápido do que seria possível com código tradicional.

A plataforma foi construída pensando em aplicações empresariais complexas, aquelas que normalmente demandam meses de desenvolvimento. Mas aqui está o ponto: com a OutSystems, esse tempo pode ser reduzido em até 10 vezes. Parece exagero, mas faz sentido quando você pensa nos recursos disponíveis.

O desenvolvimento visual é provavelmente o aspecto mais chamativo. Ao invés de ficar escrevendo linha após linha de código, você trabalha com uma interface gráfica onde pode arrastar e soltar componentes. Claro que ainda existe código por trás disso tudo, porém a plataforma já oferece blocos de construção pré-construídos e reutilizáveis que aceleram demais o processo.

Desde sua fundação, a OutSystems tem se dedicado a simplificar o desenvolvimento de software. Com o passar dos anos, a plataforma evoluiu, incorporando novas tecnologias e funcionalidades que atendem às necessidades de empresas de todos os tamanhos. Em 2014, a OutSystems lançou uma versão gratuita da plataforma, permitindo que desenvolvedores criassem e implantassem aplicativos sem custo, o que ajudou a aumentar sua popularidade.

Principais funcionalidades da OutSystems

A OutSystems realmente se destaca quando você começa a explorar suas funcionalidades. A plataforma não é apenas sobre “arrastar e soltar” — há um conjunto bem completo de ferramentas que cobrem praticamente todo o ciclo de desenvolvimento. Vamos dar uma olhada no que ela oferece de mais relevante.

  • Desenvolvimento visual low-code: permite criar aplicativos por meio de uma interface gráfica intuitiva, com recursos de arrastar e soltar componentes e fluxos de lógica visual, facilitando o desenvolvimento rápido e colaborativo;
  • Service Studio: principal ambiente de desenvolvimento visual da plataforma, onde são criadas as aplicações e seus fluxos;
  • Integration Studio: ferramenta para integração com sistemas legados e APIs, facilitando conectar os aplicativos OutSystems a outras infraestruturas;
  • Service Center: painel de monitoramento e gestão das aplicações, que permite acompanhar desempenho, gerenciar logs, configurar variáveis e realizar atualizações sem lançar novas versões;
  • LifeTime: ferramenta para gerenciamento do ciclo de vida das aplicações, incluindo deploy, versionamento e controle de ambientes;
  • Forge: marketplace de componentes pré-construídos para reutilização, que inclui módulos, widgets, temas, conectores e muito mais;
  • Recursos avançados de segurança: autenticação multifatorial, criptografia de dados, controle de acesso, garantindo proteção para dados sensíveis e conformidade com regulamentações;
  • Capacidades de desenvolvimento ágil: permite iterações rápidas, feedback contínuo e adaptação fácil às mudanças do mercado;
  • Aplicações móveis e responsivas: suporte a funcionalidades nativas de dispositivos móveis como câmera, geolocalização, calendário, entre outras.

Para que serve a OutSystems?

A OutSystems é basicamente uma plataforma que ajuda empresas a criar aplicações de forma bem mais rápida do que os métodos tradicionais. Na prática, isso significa que as empresas conseguem inovar mais rápido, porque não ficam travadas esperando que sistemas complexos sejam construídos do zero.

Além disso, há uma redução significativa tanto no tempo quanto nos custos envolvidos. Outro ponto importante é que a plataforma facilita a integração com sistemas que a empresa já usa, o que evita aquela dor de cabeça de ter que abandonar ferramentas existentes.

Exemplos práticos de uso

Você pode desenvolver várias coisas com a OutSystems. Por exemplo:

Sistemas de gestão interna, como ferramentas para recursos humanos, controle de inventário ou até mesmo contabilidade. Essas aplicações são essenciais para manter a operação de uma empresa rodando de forma eficiente.

Portais para clientes onde você consegue acompanhar seus pedidos, entrar em contato com o suporte ou gerenciar sua conta  também são comuns. Tudo personalizado conforme a necessidade do negócio.

No lado móvel, a coisa fica interessante porque dá para criar apps responsivos para diversos setores: delivery de comida, agendamento de serviços, controle de frotas e por aí vai. A ideia é que essas soluções sejam desenvolvidas em semanas, não em meses ou anos como seria no modelo tradicional.

Tem também ferramentas mais específicas, como simuladores de vendas para lançamento de produtos. Isso permite que equipes comerciais testem estratégias rapidamente antes de investir pesado em algo maior.

Como funciona o desenvolvimento de aplicações low-code com OutSystems?

como funciona a plataforma de low-code outsystems

Trabalhar com OutSystems é algo que transforma bastante a maneira como a gente pensa no desenvolvimento de software. A plataforma funciona basicamente com aquele conceito de arrastar e soltar. Você pega os componentes, posiciona na tela, define como eles vão se comportar e pronto. O interessante é que dá para construir interfaces, criar as lógicas de negócio e até integrar com sistemas que a empresa já usa, tudo dentro do mesmo ambiente. Isso economiza um tempo absurdo, porque você não precisa ficar pulando entre várias ferramentas diferentes.

Uma coisa legal é que a OutSystems já vem com vários componentes modulares prontos. Então, em vez de reinventar a roda toda vez, você aproveita esses blocos de construção que já estão ali, testados e funcionando. Isso acelera demais o desenvolvimento das funcionalidades mais comuns. Mas não pense que você fica limitado quando surge aquela necessidade específica que nenhum componente resolve, dá para estender tudo com código personalizado. Ou seja, você tem flexibilidade quando precisa, mas não desperdiça tempo com o básico.

Como OutSystems funciona na prática

O processo de desenvolvimento com OutSystems envolve algumas etapas principais:

  • Construção visual da interface e lógica de negócios: você monta a UI arrastando elementos e define as regras através de fluxos configuráveis, sem precisar escrever código para isso;
  • Uso de componentes modulares prontos: a plataforma oferece diversos blocos pré-construídos que aceleram bastante a criação das funcionalidades básicas, economizando horas de trabalho;
  • Extensão com código personalizado quando necessário: para aquelas demandas específicas que fogem do padrão, você pode adicionar código próprio, mantendo a flexibilidade sem perder a rapidez do low-code;
  • Integração facilitada com sistemas legados: através de APIs e conectores, as novas aplicações conseguem se comunicar facilmente com aqueles sistemas antigos, mas essenciais que toda empresa tem;
  • Automação e boas práticas embutidas: a plataforma automatiza tarefas repetitivas e aplica padrões de qualidade automaticamente, diminuindo erros comuns e aumentando a confiabilidade do software;
  • Desenvolvimento colaborativo: equipes multidisciplinares conseguem trabalhar juntas com melhor visibilidade, já que tudo é mais visual e acessível para desenvolvedores, designers e analistas;
  • Testes e implantação integrados: todo o ciclo acontece na mesma plataforma, desde os testes até a entrega final, garantindo agilidade e facilitando bastante a manutenção posterior.

OutSystems vs Mendix e outras plataformas low-code

Quando a gente fala de plataformas low-code, logo vem aquela dúvida: qual escolher? Porque, convenhamos, cada uma tem seu jeito próprio de funcionar e atende necessidades diferentes. Vou tentar destrinchar isso de um jeito que faça sentido, comparando as principais opções que estão no mercado hoje.

OutSystems vs Mendix vs Superblocks: o foco de cada plataforma

A OutSystems é bem focada naquele desenvolvimento visual low-code, mas com um diferencial interessante: ela permite usar código personalizado quando você precisa e tem uma governança de TI bem forte. 

Já a Mendix também trabalha com desenvolvimento visual, porém ela se destaca bastante na integração com SAP. É uma ótima pedida tanto para quem é mais business quanto para desenvolvedores profissionais. A plataforma consegue atender bem esses dois públicos, o que não é tão comum assim.

Por outro lado, plataformas como Superblocks pegam um caminho um pouco diferente. O foco delas é no desenvolvimento nativo mesmo, usando linguagens que os devs já conhecem. Isso dá uma flexibilidade maior e mantém a governança integrada sem precisar aprender ferramentas completamente novas.

OutSystems vs Mendix vs Superblocks: a experiência de quem desenvolve

Trabalhar com OutSystems é interessante porque o ambiente visual tem uma estrutura bem definida que evita muitos erros básicos. Mas isso tem um lado negativo: às vezes você se sente meio amarrado, sabe? As regras rígidas podem limitar um pouco a criatividade ou soluções mais customizadas.

A Mendix oferece uma IDE integrada para modelagem visual, o que é legal. Porém, não vou mentir, a curva de aprendizado é alta. E tem mais: a lógica às vezes fica meio fragmentada, o que pode complicar quando o projeto cresce.

Plataformas como Superblocks facilitam bastante porque você usa ferramentas visuais, mas também podem cair no código padrão quando necessário. A integração com Git é nativa, o que todo desenvolvedor que já trabalhou em equipe sabe o quanto faz diferença.

OutSystems vs Mendix vs Superblocks: velocidade de implantação

OutSystems é rápida para fazer protótipos, isso ninguém tira. Mas quando o projeto começa a ficar mais complexo, aquelas regras rígidas que mencionei antes podem desacelerar um pouco as coisas.

Com Mendix, apps simples saem voando. Entretanto, se você precisa de customizações mais elaboradas, a coisa desacelera bastante e aí pode virar uma dor de cabeça.

Já vi gente elogiando muito a velocidade do Superblocks nesse quesito. O scaffolding automático e o reuso de componentes realmente aceleram demais o desenvolvimento, mesmo em projetos mais complexos.

OutSystems vs Mendix vs Superblocks: segurança

Esse é um ponto onde OutSystems brilha de verdade. Governança centralizada, controle de acesso baseado em funções (RBAC), monitoramento automático e até recomendações que a própria plataforma faz. É bem completo.

Mendix também oferece suporte a SSO e controles de segurança, mas é mais manual. Você precisa configurar mais coisas na mão, o que pode ser bom ou ruim dependendo do seu time.

Plataformas como Superblocks trazem funcionalidades nativas para RBAC, logs de auditoria e CI/CD baseado em Git, o que é bem prático para quem já está acostumado com esse tipo de workflow.

OutSystems vs Mendix vs Superblocks: integrações com outros sistemas

Aqui as três se saem bem, mas cada uma do seu jeito:

  • OutSystems tem uma biblioteca ampla de conectores e suporta APIs REST, SOAP, além de permitir integrações totalmente customizadas quando necessário.
  • Mendix é excelente para integrar com SAP e diversos bancos de dados, porém customizações mais profundas vão exigir conhecimento de Java, o que pode ser um obstáculo para alguns times.
  • Superblocks oferece suporte nativo para REST, GraphQL, bancos SQL e NoSQL, além de permitir lógica customizada de forma mais direta e sem camadas intermediárias complicadas.

OutSystems vs Mendix vs Superblocks: infraestrutura e escalabilidade

OutSystems funciona em cloud, on-premises ou híbrido, o que dá bastante opção. Entretanto, a escalabilidade pode ficar complexa em projetos muito grandes, então é preciso planejar bem.

Mendix também oferece deployment flexível (cloud, privado ou on-premises), mas escalar pode ser complicado conforme o projeto cresce.

Superblocks trabalha com suporte híbrido usando Docker e cloud gerenciado, o que facilita bastante o controle e a escalabilidade sem grandes dores de cabeça.

OutSystems vs Mendix vs Superblocks: e quanto custa tudo isso?

  • OutSystems tem um plano gratuito, mas bem limitado. Para produção, os preços começam em torno de US$ 36.300 por ano. Empresas grandes precisam consultar diretamente porque os valores variam bastante.
  • Mendix oferece uma versão free básica também. Os planos pagos começam em cerca de US$ 998 por mês, por aplicação desenvolvida.
  • Superblocks e outras plataformas similares variam o preço baseado em criadores, usuários e modelo de deployment. Geralmente são escaláveis para times pequenos até grandes empresas, com modelos mais flexíveis.

Então, qual escolher?

Bom, depende muito do que você precisa. Mas vamos ver onde cada um pode ser usado: 

OutSystems é aquela escolha sólida para empresas que precisam de aplicações completas e robustas, com governança forte e integração ampla. Se você valoriza controle e segurança acima de tudo, é uma boa pedida.

Mendix se destaca em ambientes corporativos, especialmente se você trabalha com SAP. A experiência IDE visual é interessante, mas prepare-se para uma curva de aprendizado maior e algumas limitações em customizações complexas.

Outras plataformas, como Superblocks, são ideais para quem prioriza flexibilidade no uso de código comum e quer desenvolver rápido sem abrir mão do controle. A integração CI/CD é excelente, embora talvez não tenha aquela governança centralizada superpesada que OutSystems oferece.

Como criar aplicativos usando OutSystems?

Criar aplicativos com OutSystems pode parecer intimidador no começo, mas acredite, é bem mais tranquilo do que parece. Vou te guiar por todo o processo, passo a passo, para você sair do zero e ter sua primeira aplicação rodando. Preparado? Então vamos lá.

Passo 1: criar conta e configurar o ambiente

Primeiro, você precisa entrar no site oficial da OutSystems e criar uma conta gratuita. É bem direto, nada de complicação. Depois disso, vem a parte de baixar o Service Studio, que é a ferramenta principal de desenvolvimento. Instale-o em sua máquina normalmente, como qualquer outro programa.

Uma vez instalado, você vai conectar o Service Studio ao ambiente OutSystems que fica na nuvem. É só usar o mesmo login que você criou no site. Pronto, ambiente configurado e você já está pronto para começar a desenvolver.

Passo 2: escolher um template ou começar do zero

Aqui você tem duas opções e, sinceramente, ambas são válidas dependendo do que você quer fazer. A OutSystems oferece vários templates prontos que facilitam bastante a vida, especialmente para aplicações mais comuns, como sistemas de cadastro e dashboards. Se você quer acelerar o processo, pegue um template e adapte-o.

Mas, se você prefere ter controle total desde o início, pode criar uma aplicação do zero mesmo. É questão de gosto e necessidade. Eu diria que para quem está começando, dar uma olhada nos templates ajuda a entender como as coisas funcionam por dentro.

Passo 3: desenvolvimento visual da interface

Essa é uma das partes mais legais. Você usa um editor drag-and-drop, ou seja, arrasta e solta componentes visuais na tela. Botões, formulários, listas, campos de texto –  tudo ali disponível para você montar a interface do jeito que precisa.

E não é só arrastar e largar. Você consegue configurar espaçamentos, ajustar estilos e mexer nas propriedades visuais através de painéis bem intuitivos. Não precisa ficar quebrando a cabeça com CSS complicado, embora você possa usar se quiser algo mais customizado depois.

Passo 4: modelar estrutura de dados

Agora vem a parte de definir como seus dados vão ser organizados. Você cria o que a OutSystems chama de Entidades, que basicamente são as tabelas do banco de dados. Para cada entidade, você adiciona os atributos necessários, ou seja, os campos que vão armazenar as informações.

Digamos que você está fazendo um app de controle de clientes. Você cria uma entidade “Cliente” e adiciona atributos como nome, e-mail, telefone etc. Depois, se precisar relacionar essa entidade com outras (por exemplo, vincular clientes com pedidos), você define esses relacionamentos. Pode ser um-para-muitos, muitos-para-muitos, dependendo da sua necessidade.

É bem visual também, então você vai vendo como tudo se conecta enquanto constrói.

Passo 5: criar lógica da aplicação (ações e fluxos)

Aqui é onde a mágica acontece de verdade. Você modela toda a lógica da aplicação usando o construtor visual de fluxos e ações. Não precisa escrever código para isso, embora possa, se quiser.

Para consultar dados, você usa um componente chamado Aggregate. Ele busca dados das entidades que você criou. Por exemplo, você pode criar um Aggregate para buscar todos os clientes cadastrados ou filtrar só os clientes ativos.

Depois, você define regras de negócio, decisões e atualizações usando blocos lógicos visuais. É tipo montar um fluxograma, sabe? Se isso acontecer, faça aquilo. Se aquilo não acontecer, vá por esse caminho. Fica tudo bem organizado e fácil de entender depois, o que é ótimo para manutenção.

Passo 6: integração com APIs e sistemas externos

Uma das grandes vantagens da OutSystems é a facilidade de integrar com outras coisas. A plataforma já vem com vários conectores pré-construídos para integrar com sistemas populares. Mas, se você precisa de algo específico, também dá para configurar chamadas para APIs REST ou SOAP.

Isso permite buscar dados de sistemas externos ou enviar informações para eles. Por exemplo, você pode integrar com um sistema de pagamento, buscar dados de um CRM que a empresa já usa ou conectar com qualquer API pública disponível por aí.

Passo 7: testar e depurar

Desenvolvimento sem testes é pedir para ter problemas depois, né? Então, antes de publicar qualquer coisa, você vai testar sua aplicação direto dentro do Service Studio. Pode usar um simulador ou abrir no navegador mesmo para ver como está funcionando.

E quando algo não funciona como esperado, porque isso vai acontecer, faz parte você ter ferramentas de debugging para identificar onde está o problema. Dá para pausar a execução, ver valores de variáveis, seguir o fluxo passo a passo até encontrar o erro. É bem útil e evita aquele desespero de não saber o que está errado.

Passo 8: implantar (deploy) e monitorar

Quando tudo estiver funcionando redondo nos testes, é hora de colocar sua aplicação no ar. A OutSystems facilita bastante isso: você publica a aplicação direto no ambiente deles com literalmente um clique. É só apertar um botão e aguardar a publicação.

Depois que está publicado, você pode usar o Service Center para monitorar como a aplicação está performando, verificar logs, acompanhar se tem algum erro acontecendo na produção etc. Ter essa visibilidade é importante porque você consegue reagir rápido caso algo dê errado.

Oportunidades de carreira e mercado de trabalho para desenvolvedores OutSystems

Se você está pensando em entrar no mundo do desenvolvimento low-code, especialmente com OutSystems, tenho uma notícia boa: o mercado está aquecido, e muito! Em 2025, a demanda por profissionais que dominam essa plataforma só cresce, e não é à toa. 

A verdade é que empresas grandes e médias, principalmente dos setores financeiro, de gestão e tecnologia, estão buscando profissionais qualificados em OutSystems para acelerar seus projetos. O motivo é simples: a plataforma entrega rapidez sem sacrificar qualidade, o que é exatamente o que o mercado precisa hoje em dia.

Que tipo de profissional as empresas procuram?

O perfil varia bastante, e isso é uma boa notícia porque abre portas para diferentes níveis de experiência:

  • Desenvolvedores júnior: para quem está começando agora e quer entrar no mercado de tecnologia sem precisar ser um expert em programação tradicional;
  • Desenvolvedores sênior: profissionais com experiência sólida que conseguem lidar com projetos complexos e arquitetar soluções robustas;
  • Analistas de negócios: pessoas que entendem tanto do lado técnico quanto do negócio, fazendo a ponte entre as necessidades da empresa e a implementação;
  • Especialistas em DevOps: focados em automação, integração contínua e gerenciamento de ambientes OutSystems.

Então se você acha que precisa ser um programador veterano para começar, pode relaxar. A OutSystems foi feita justamente para ser mais acessível até mesmo para quem quer entrar nesse novo mercado.

E quanto se ganha com isso?

Vamos falar de números, porque é isso que interessa:

  • Início de carreira: entre R$ 4.000 e R$ 6.000 mensais;
  • Profissionais experientes: podem facilmente ultrapassar os R$ 15.000 mensais, dependendo do nível de habilidade e complexidade dos projetos;
  • Comparado a outras plataformas low-code: a remuneração tende a ser superior, porque a OutSystems oferece mais flexibilidade, lida com projetos mais complexos e entrega uma velocidade que outras plataformas não conseguem igualar.

Separamos uma vaga para vocês se candidatarem: 

vaga outsystems
Vaga para você se candidatar

Como se capacitar para entrar nesse mercado?

Aqui vem outra vantagem: a própria OutSystems oferece cursos e trilhas de formação completamente gratuitas. Tem material sobre programação web, mobile, front-end, testes, DevOps, ou seja, basicamente tudo que você precisa para começar e evoluir na plataforma.

E não é só a OutSystems que investe nisso. Muitas empresas e consultorias também bancam treinamentos para formar seus próprios profissionais, justamente porque existe uma escassez de mão de obra qualificada no mercado. Então se você entrar numa empresa que usa OutSystems, tem chances reais de receber treinamento pago para se especializar ainda mais.

Licenciamento, preço e planos da plataforma OutSystems

Planos e valores da plataforma Outsystems

Quando a gente fala de investir em uma plataforma como OutSystems, uma das primeiras perguntas que vem na cabeça é: quanto isso vai custar? E a resposta não é tão direta quanto gostaríamos, porque depende bastante do que você precisa. Mas vou te explicar como funciona o esquema de preços e licenciamento para você ter uma ideia mais clara.

Os planos disponíveis

A OutSystems oferece principalmente duas versões: o OutSystems Developer Cloud (ODC) e o OutSystems Personal Edition. Vamos destrinchar cada um.

OutSystems Developer Cloud (ODC)

Esse é o plano voltado para quem quer desenvolver e rodar aplicações de verdade para funcionários, clientes, parceiros, enfim, para uso real no dia a dia da empresa.

Preço inicial: US$ 36.300 por ano (sim, são mais de trinta e seis mil dólares anuais). Não é barato, mas vem com bastante funcionalidade incluída:

  • Suporte profissional durante horário comercial (8×5, ou seja, 8 horas por dia, 5 dias por semana);
  • Ambientes completos: desenvolvimento, não produção (para testes) e produção;
  • Hospedagem na nuvem OutSystems já incluída;
  • Garantia de uptime de 99,5% ou seja, a plataforma fica disponível 99,5% do tempo;
  • Conformidade básica: ISO 27001 incluído;
  • Usuários internos: começa com 100 usuários;
  • Aplicações: inicia com 1 aplicação de médio porte em produção.

Agora, se você precisar de mais, dá para adicionar recursos extras (os chamados “advanced add-ons”):

  • Upgrade para suporte 24×7 profissional;
  • Ambientes adicionais de não produção e produção;
  • Opção de hospedagem self-hosted (na sua própria infraestrutura);
  • Upgrade de uptime para 99,95%;
  • Certificações de conformidade adicionais como SOC2 Type II, PCI DSS e outras;
  • Mais usuários (internos e externos) conforme necessário;
  • Escalar para múltiplas aplicações e projetos mais complexos.

O problema é que para saber quanto custam esses add-ons, você precisa pedir uma estimativa personalizada. Eles não divulgam os valores abertamente.

OutSystems Personal Edition

Esse aqui é o plano gratuito e, sinceramente, é uma ótima porta de entrada para quem quer aprender e experimentar a plataforma sem comprometer o orçamento.

Preço: Gratuito (não precisa nem de cartão de crédito).

O que você ganha com ele:

  • Ambiente de desenvolvimento para criar e testar suas aplicações;
  • Hospedagem na nuvem OutSystems;
  • Até 100 usuários internos para testar suas aplicações.

Mas tem algumas limitações importantes:

  • Sem suporte profissional: você fica por conta própria, mas tem a comunidade e documentação;
  • Sem garantia de uptime: é para testes, então não espere disponibilidade garantida;
  • Sem conformidade: não vem com certificações de segurança;
  • Somente para testes: você não pode usar esse plano para colocar aplicações em produção de verdade.

É perfeito para estudar, fazer POCs (provas de conceito) e experimentar antes de decidir investir no plano pago.

Comparando os planos lado a lado

Para facilitar, vou resumir as principais diferenças:

AspectoODC (Pago)Personal Edition (Gratuito)
PreçoA partir de US$ 36.300/anoGrátis
SuporteProfissional 8×5 (upgradeable para 24×7)Sem suporte
AmbientesDesenvolvimento, teste e produçãoSó desenvolvimento
Uptime99,5% (upgradeable para 99,95%)Nenhum
ConformidadeISO 27001 (outros opcionais)Nenhuma
Usuários100 internos iniciais (escalável)Até 100 internos
Aplicações1 médio porte inicial (escalável)Apenas testes
UsoProdução realSomente testes e aprendizado

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Comentários

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Oi Rebeca, parabéns pelo artigo!Tenho algumas perguntas, caso saiba a resposta ficaria muito agradecido se pudesse compartilhar com a gente:Você sabe dizer se os US$ 36.300/Ano é por desenvolvedor?O artigo menciona 1 aplicação médio porte escalável por este valor, você sabe o que significa médio porte para a OutSystems ou como ela mede a aplicação? Será que isso vale também caso a minha empresa tenha infraestrutura própria de datacenter?Obrigado!
MA
Marco Azevedo 13/10/2025